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STF mantém prisão preventiva de Bolsonaro; o que acontece agora?

  • Foto do escritor: Carla Kamel
    Carla Kamel
  • 24 de nov.
  • 3 min de leitura

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STFdecidiu manter a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro, nesta segunda-feira (24). O político do PL foi levado para a Superintendência da Polícia Federal no último sábado (22), após ordem do ministro Alexandre de Moraes. O magistrado considerou que havia risco de fuga e ameaça à ordem pública.

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Na véspera, Bolsonaro tentou violar a tornozeleira eletrônica. Uma vigília convocada pelo filho dele, senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), também foi vista como um meio para facilitar a fuga do ex-presidente. Nesta segunda-feira (24), todos os ministros da Primeira Turma concordaram com o entendimento de Moraes. Assim, Bolsonaro seguirá preso.


Em paralelo, o processo da trama golpista está na fase final de recursos, se aproximando do fim. Quando estiver encerrada esta etapa, a condenação se tornará definitiva e começa a execução da pena.


A prisão preventiva de Bolsonaro foi mantida. E agora?

A Primeira Turma manteve a decisão de Moraes. Com isso, Bolsonaro permanecerá preso.A prisão preventiva vai persistir enquanto o Supremo considerar que os motivos que determinaram a medida ainda existem.


A Corte identificou possibilidade de fuga do ex-presidente, em meio aos momentos finais do processo da trama golpista e à proximidade do momento da execução da pena.

Além disso, a prisão preventiva é prevista na lei penal como a providência necessária para combater o descumprimento de medidas restritivas.


Bolsonaro tentou violar a tornozeleira eletrônica, uma obrigação já determinada anteriormente pela Justiça. Embora não tenha um prazo predeterminado para encerrar, pelas regras penais a prisão preventiva é reavaliada a cada 90 dias.


Como está o processo da trama golpista?

A ação penal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros seis réus está na fase de recursos contra a condenação determinada em setembro pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal.


Os primeiros recursos – embargos de declaração, que buscam esclarecer pontos da decisão – já foram rejeitados pelo colegiado.


Agora, as defesas podem apresentar novos embargos de declaração até esta segunda-feira (24). Nos próximos dias, advogados podem lançar mão também dos embargos infringentes, que tentam alterar a decisão.


No entanto, para ser admitido, este tipo de recurso precisa de pelo menos dois votos pela absolvição, o que não ocorreu neste caso.

STF rejeita recursos de sete condenados da trama golpista, incluindo Jair Bolsonaro


Quais são os próximos passos do caso?

A decisão conjunta que rejeitou os primeiros embargos de declaração foi publicada na última terça-feira (18). Com isso, na quarta-feira (19) começou a contar o prazo para a apresentação de novos embargos de declaração, também chamados de segundos embargos.


As defesas têm até segunda-feira (24) para lançar mão deste tipo de recurso.

Advogados também podem optar pelos embargos infringentes, que buscam alterar a condenação. Mas, para que este recurso seja admitido, são necessários dois votos pela absolvição, o que não ocorreu neste caso.

Alexandre de Moraes em julgamento do núcleo 3 da trama golpista — Foto: Gustavo Moreno/STF
Alexandre de Moraes em julgamento do núcleo 3 da trama golpista — Foto: Gustavo Moreno/STF

O que acontece depois dessa etapa?

Quando não houver mais chances de recurso, o caso vai transitar em julgado, ou seja, a condenação vai se tornar definitiva.


Começará, então, a execução das penas. Ainda não há uma data para que isso aconteça.

Mas, quando ocorrer, o cenário muda: a prisão preventiva será encerrada e Bolsonaro passará para o cumprimento da pena.


Serão tomadas medidas para o início da execução da punição, como a elaboração da guia de recolhimento: um documento que registra o andamento da execução penal.

Além disso, o ex-presidente vai para o local em que deverá cumprir a medida, a ser designado pelo ministro Alexandre de Moraes.

 
 
 

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