Equinócio de Primavera marca início da nova estação no Hemisfério Sul
- Carla Kamel

- 22 de set.
- 2 min de leitura
Nesta segunda-feira (22), o Hemisfério Sul dá as boas-vindas à primavera com um evento astronômico de destaque: o equinócio de primavera. O fenômeno, que acontece duas vezes por ano — uma em março e outra em setembro — marca o momento exato em que o dia e a noite têm a mesma duração, simbolizando o equilíbrio entre luz e escuridão no planeta.

O que é o equinócio?
O equinócio ocorre quando o Sol incide diretamente sobre a linha do Equador, fazendo com que os dois hemisférios da Terra recebam a mesma quantidade de luz solar. O termo "equinócio" vem do latim aequinoctium, junção de aequus (igual) e nox (noite), significando literalmente "noites iguais".
Durante esse período, o eixo da Terra não está inclinado nem em direção ao Sol, nem para o lado oposto — o que proporciona dias e noites com duração praticamente igual em todos os pontos do planeta.
Mudanças nos próximos meses
Com a chegada da primavera, os dias passam a ser progressivamente mais longos que as noites no Hemisfério Sul, tendência que continua até o solstício de verão, em 21 ou 22 de dezembro. Já no Hemisfério Norte, ocorre o fenômeno contrário: inicia-se o outono, e as noites começam a predominar sobre os dias.
Segundo o meteorologista Fábio Luengo, da Climatempo, esse ciclo é resultado da inclinação de 23,5º do eixo da Terra em relação ao seu plano de órbita. “Essa inclinação é a responsável pela variação da incidência solar e, consequentemente, pelas estações do ano”, explica.
Estações do ano: um ciclo anual
A Terra passa por quatro estações, que são determinadas por dois eventos principais: os equinócios (primavera e outono) e os solstícios (verão e inverno). Enquanto os equinócios representam o equilíbrio entre o dia e a noite, os solstícios marcam os extremos: o dia mais longo (solstício de verão) e o mais curto (solstício de inverno) do ano.
Além de ser um fenômeno astronômico de grande importância, o equinócio também é um excelente momento para refletir sobre o ritmo natural da Terra e como ele influencia diretamente a nossa vida cotidiana — desde o clima até as atividades econômicas e sociais
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