Duas crianças são socorridas após tomarem remédio dado por colega em escola de Araraquara
- Carla Kamel

- 25 de nov.
- 2 min de leitura
Pelo menos dois alunos da Escola Estadual Francisco Pedro Monteiro da Silva, conhecida como "Chicão", na Vila Xavier, em Araraquara (SP), precisaram de atendimento médico na segunda-feira (24) após ingerirem medicamentos dentro da sala de aula. Segundo o registro policial, os comprimidos foram distribuídos por uma colega de classe que afirmou serem "balas" (doces).

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o caso aconteceu por volta das 9h. As crianças foram encaminhadas à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Melhado. Ambas foram medicadas e liberadas após apresentarem melhora no quadro clínico.
Conforme informações do portal ACidade ON, uma das crianças que passou mal tem apenas 7 anos. A idade da aluna que distribuiu os remédios e qual tipo de medicamento foi utilizado não foram revelados pelas autoridades até o momento.
O que diz o Boletim de Ocorrência
A Polícia Militar foi acionada e compareceu à UPA, onde fez contato com as mães das vítimas. A responsável por uma das crianças relatou que, ao buscar a menor na escola, notou que ela apresentava lábios esbranquiçados e manchas no rosto, levando-a imediatamente ao médico.
Caso foi registrado no Plantão Policial de Araraquara e segue para investigação — Foto: Walter Strozzi/acidadeon
Já a mãe do outro aluno informou que o filho ingeriu um comprimido e meio acreditando ser um doce oferecido pela colega.
As mães e as crianças foram ouvidas na Central de Flagrantes pelo delegado de plantão. O Conselho Tutelar foi acionado pela polícia, mas informou que não poderia acompanhar a ocorrência na delegacia devido à demanda de outros casos no momento.
O que diz a Secretaria de Educação
Em nota, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) informou que a equipe gestora da escola acionou os responsáveis e o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) assim que soube do ocorrido.
A pasta destacou que o caso foi inserido na plataforma do programa "Conviva-SP", que realizará ações de conscientização, palestras e oficinas na unidade escolar sobre o perigo da ingestão de medicamentos. Um psicólogo do programa também foi colocado à disposição dos estudantes.
A Polícia Civil registrou o caso e investiga as circunstâncias em que a aluna teve acesso aos medicamentos e como ocorreu a distribuição.
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