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'Dança' de furacões no Atlântico repete fenômeno raro descrito pela 1ª vez há mais de 100 anos

  • Foto do escritor: Carla Kamel
    Carla Kamel
  • 1 de out.
  • 2 min de leitura

Um par de furacões está deixando diversas áreas do Oceano Atlântico Norte em alerta nesta quarta-feira (1º). O Imelda, com ventos de até 140 km/h, deve passar sobre ou muito perto do território britânico de Bermudas como furacão de categoria 2.

Já o Humberto, que chegou a ser categoria 4, perdeu força e caiu para um ciclone pós-tropical, mas continua produzindo ventos intensos e ondas que se espalham até a costa leste dos Estados Unidos.

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Furacões Imelda e Humberto ficam lado a lado no Atlântico


A proximidade entre os dois sistemas inclusive gerou uma configuração rara: o chamado efeito Fujiwhara, que ocorre quando ciclones tropicais passam a interagir e girar em torno de um ponto comum (veja VÍDEO acima).

Essa “dança” pode alterar a rota das tempestades e aumentar a incerteza das previsões. O nome é uma homenagem ao meteorologista japonês Sakuhei Fujiwhara, que descreveu o fenômeno em 1921.

 

Imagem de satélite mostra os furacões Imelda (à esquerda) e Humberto (à direita) sobre o Atlântico, em 30 de setembro de 2025. — Foto: NOAA via AP

Em Bermudas, autoridades anunciaram o fechamento do aeroporto internacional, de escolas e de repartições públicas a partir desta quarta-feira (1º).

A ordem é que todos os preparativos sejam concluídos antes da chegada de Imelda, que deve trazer até seis horas de ventos com força de furacão, além de chuvas fortes e risco de apagões.


O Imelda já deixou um rastro de destruição em países do Caribe. Em Cuba, deslizamentos causados pelas chuvas mataram duas pessoas na província de Santiago de Cuba e isolaram comunidades em Guantánamo.

No Haiti, enchentes atingiram ao menos 35 localidades, deixaram uma pessoa desaparecida e provocaram perdas agrícolas significativas.

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Nas Bahamas, escolas permanecem fechadas em ilhas como New Providence e Grand Bahama após inundações registradas no início da semana.

A temporada de furacões no Atlântico vai de 1º de junho a 30 de novembro.

Para 2025, a Agência Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA) prevê uma temporada acima da média, com até 18 tempestades nomeadas e pelo menos cinco furacões de grande intensidade.


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